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ISI Química Verde e Mitsubishi: troca de experiências em soluções sustentáveis para Olimpíadas de Tóquio

Casa da Moeda confeccionou as medalhas mais sustentáveis da história dos Jogos Olímpicos, por meio da metodologia Produção Mais Limpa

Casa da Moeda confeccionou as medalhas mais sustentáveis da história dos Jogos Olímpicos, por meio da metodologia Produção Mais LimpaFoto: Fabiano Veneza

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Publicado em 16/03/2017 13:56  -  Atualizado em  17/03/2017 13:56

As tecnologias sustentáveis desenvolvidas com apoio do SENAI para os Jogos Olímpicos Rio 2016 foram apresentadas para o Comitê de Energias Renováveis da Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities, em visita ao Instituto SENAI de Inovação (ISI) Química Verde. A empresa foi contratada pelo Ministério do Meio Ambiente do Japão, país sede da próxima edição do evento, para fazer um diagnóstico das inovações de impacto ambiental positivo utilizadas na realização das Olimpíadas no Brasil.

Um dos cases abordados foi o da Casa da Moeda, que confeccionou as medalhas mais sustentáveis da história dos Jogos Olímpicos. Marcos Pereira, superintendente do Departamento de Meio Ambiente e Qualidade da instituição, explicou que parte dos componentes usados na fabricação era reciclada. Além disso, todos os certificados e diplomas emitidos tinham certificações que garantiam a origem legal e responsável da madeira.

A Casa da Moeda já trabalhou em parceria com o SENAI em projeto de Produção Mais Limpa, e, segundo Pereira, o aprendizado obtido foi fundamental para que conseguissem produzir materiais sustentáveis para as Olimpíadas: “O trabalho com o Instituto SENAI de Tecnologia (IST) Ambiental foi o embrião de todo o desdobramento olímpico. Foi uma iniciativa que veio para fomentar a questão ambiental em nossos processos”.

Outra solução tecnológica sustentável dos Jogos foi o Ombrelone Solar, feito pela Insolar em parceria com o IST Ambiental e o IST Automação e Simulação, com recursos do Edital SENAI SESI de Inovação. O produto capta luz do sol para gerar energia limpa, servindo de fonte de eletricidade para dispositivos portáteis.

“Nosso projeto é resultado da integração entre startup, empresas e instituições de pesquisa. Acreditamos que podemos passar essa experiência para os japoneses”, afirmou Henrique Drumond, sócio da Insolar.

A Braskem também apresentou sua expertise na produção de plástico verde, elaborado a partir de matérias-primas renováveis e com baixa emissão de gases do efeito estufa. A empresa integra um estudo de caso em química verde, coordenado pelo ISI Química Verde e a Universidade de Yale, com patrocínio do Banco Mundial e parceria da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido).

“O comitê ficou impressionado com o que mostramos, e chamou a atenção como uma startup conseguiu chegar aos Jogos, porque no Japão essa interação é mais difícil. Também ficaram entusiasmados com o projeto da Casa da Moeda, ao saber que trabalharam com associação de catadores, e o da Braskem, com a possibilidade de inovação com o plástico verde”, explicou Ana Maria Oestreich, pesquisadora do ISI Química Verde.

A Fundação de Desenvolvimento de Pesquisa no Agronegócio (Fundepag) foi a entidade responsável por receber o Comitê da Mitsubishi no Brasil e acompanhar a visita ao IST Ambiental.

Patricia Merola, coordenadora de Relações Institucionais da Fundepag, ressaltou que as experiências apresentadas poderão oferecer uma importante contribuição para a organização dos Jogos Olímpicos no Japão. “Foi um encontro muito produtivo, e há possibilidade de apresentarmos tecnicamente ao Ministério do Meio Ambiente do Japão alguns dos projetos que foram expostos no encontro”, garantiu.

A visita aconteceu em 13 de março, no IST Ambiental.

 
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