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Economia do Rio / Economia

Indústria de transformação segue como vetor da economia do Rio em 2018

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Publicado em 18/09/2018 17:44  -  Atualizado em  24/09/2018 17:38

A Firjan estima queda de 0,4% do PIB fluminense no segundo trimestre no ano, em comparação com os três meses anteriores, na série com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo período de 2017, há previsão de expansão de 0,8%. O desempenho do período foi afetado pela paralisação do transporte de cargas do final de maio e início de junho, mas, apesar do panorama, o resultado da indústria se manteve positivo. “O setor, excluindo a construção civil, continua sendo o vetor de recuperação da economia do estado”, acentua Tomaz Leal, analista de Estudos Econômicos da federação.

Confira a análise da Firjan.

A indústria de transformação continuou em forte ritmo de crescimento, com 4,4% de expansão no período, porém pouco abaixo do índice verificado no primeiro trimestre (5,5%). O setor foi novamente impulsionado pela fabricação de veículos automotores — voltados principalmente à exportação para o mercado argentino –, e de produtos derivados do refino de petróleo. Já o crescimento da indústria extrativa foi de 1,4%.

Dependente da economia local, a construção civil, por sua vez, recuou 1,7%. “O setor sofre no país inteiro, desde 2014, e enfrenta uma difícil recuperação. Com a crise mais aguda que vivemos no estado do Rio, essa dificuldade é ainda mais forte, mas a expectativa para 2019 é de estabilização e um possível crescimento”, analisa Leal. O setor de serviços, também mais dependente da conjuntura local, apresentou crescimento de apenas 0,3% no segundo trimestre.

A indústria de transformação vem obtendo melhor resultado justamente por não ser tão dependente da economia local. Com isso, vêm se sobressaindo os segmentos que exportam ou encontram mercado em estados brasileiros que já iniciaram processo de recuperação. A crise argentina, entretanto, impacta a continuidade desses resultados.

Projeção do ano recua para 1,2%

Leal explica que o panorama internacional, associado ao impacto da greve dos caminhoneiros no segundo trimestre e à conjuntura do país, fez a Firjan rever novamente a projeção de crescimento do PIB fluminense em 2018, de 1,6% para 1,2%, percentual próximo ao acumulado nos últimos quatro trimestres (1,1%).

A estimativa de expansão da indústria de transformação no ano agora está em 4,2%, contra 5,7% previstos anteriormente. Já a indústria, de modo geral, deve crescer 1,4%; e o setor de serviços, 0,8%. “A dificuldade de recuperação mais sólida do mercado de trabalho e da renda no estado, por enquanto, impedem um desempenho mais consistente”, finaliza Leal.

 
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