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Economia do Rio / Firjan

Igualdade de gênero nas empresas ajuda a desenvolver a economia

Luiz Césio Caetano destaca que a FIRJAN atua para conscientizar as empresas sobre a importância da temática e espera ajudar a criar um estado mais igualitário

Luiz Césio Caetano destaca que a FIRJAN atua para conscientizar as empresas sobre a importância da temática e espera ajudar a criar um estado mais igualitárioFoto: Vinícius Magalhães

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Publicado em 23/05/2018 16:32  -  Atualizado em  26/07/2018 16:01

Especialistas no tema igualdade de gênero estiveram no Sistema FIRJAN para debater sobre como a diversidade desencadeia o desenvolvimento econômico. De acordo com a consultoria McKinsey & Company, se mulheres e homens tivessem a mesma participação na força de trabalho, o mesmo número de horas semanais trabalhadas e a mesma proporção nos diferentes setores, poderiam ser injetados US$  12 trilhões na economia global. Só no Brasil, o aumento seria de R$ 410 bilhões.

“No nível microeconômico, nossas pesquisas ao longo de dez anos apontam que empresas com mulheres no Comitê Executivo apresentam melhor performance do que as companhias sem nenhuma mulher. O ebitda médio (lucro antes dos juros e tributos), por exemplo, é 47% superior”, esclareceu Anita Baggio, especialista da McKinsey & Company.

Veja a apresentação Anita Baggio

De acordo com ela, isso é possível porque optar pela diversidade ajuda a reter melhores talentos, melhora a qualidade da tomada de decisão, além de impactar positivamente na imagem global e relevância da empresa frente aos investidores, acionistas e sociedade em geral.

 

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Especialistas no tema igualdade de gênero estiveram no Sistema FIRJAN para debater sobre como a diversidade desencadeia o desenvolvimento econômico | Foto: Vinícius Magalhães

 

Alternativas

Ciente do papel das empresas para mudar o cenário mundial da desigualdade de gênero, a ONU Mulheres e o Pacto Global criaram os Princípios de Empoderamento das Mulheres, aos quais as companhias podem aderir. A iniciativa é um conjunto de considerações que ajudam a comunidade empresarial a incorporar em seus negócios valores e práticas que visem à equidade de gênero e ao empoderamento feminino. No Brasil, 165 companhias já aderiram ao movimento.

“Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero e garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa são alguns desses princípios”, anunciou Adriana Carvalho, gerente de Princípios de Empoderamento da ONU Mulheres no Brasil.

Conheça os dados da ONU Mulheres

Para Marianne Nilsen, diretora da Jotun Brasil, fornecedora norueguesa de revestimentos, o primeiro passo é que as empresas passem a contratar mulheres sempre que possível: “Parece uma dica óbvia, mas não é o que acontece. O segundo ponto, a ser construído em longo prazo, é educar nossas crianças de modo diferente daquele que fazemos hoje em dia, de forma a acabar com os estereótipos de como homens e mulheres devem agir ou trabalhar”.

Outra dica para as empresas que querem ser mais diversas é, segundo Alex Imperial, gerente Regional na América Latina da DNV GL, se pautar pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.  “É como atuamos em nossa empresa. Ainda há muito a ser feito, mas hoje já percebemos grandes conquistas na nossa companhia, como quase metade dos cargos gerenciais sendo ocupados por mulheres”, afirmou.

Nesse sentido, a FIRJAN vem atuando para conscientizar as empresas fluminenses sobre a importância da temática, tendo a diversidade sido incluída como pauta prioritária do Conselho Empresarial de Responsabilidade Social. “Contribuindo com o debate, esperamos ajudar a criar um estado mais igualitário”, pondera Luiz Césio Caetano, presidente do Conselho.

Contribuíram também para o evento Sissel Steen, cônsul-geral da Noruega no Rio de Janeiro; Evelyne Coulombe, cônsul-geral do Canadá no Rio de Janeiro; Stein-Gunnar Bondevik, diretor da Innovation Norway; Joanna Burigo, fundadora da Casa da Mãe Joanna; Marcelo Mafra, chefe de Operações de Segurança e Ambiente da ANP; e Luiza Proença, especialista em Responsabilidade Social da Federação.

 

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Sissel Steen, cônsul-geral da Noruega no Rio de Janeiro  | Foto: Vinícius Magalhães

 

O evento foi proposto e realizado em parceria com o Consuldado-Geral do Canadá no Rio de Janeiro e com a Noruega, por meio de seu Consulado-Geral no Rio de Janeiro, sua Câmara de Comércio e da Innovation Norway. Os dois países possuem políticas públicas voltadas para o tema da diversidade de gênero e são referências no assunto. Entre as iniciativas destacadas como sucesso pelas duas nações está uma porcentagem de cota mínima para mulheres nos conselhos das empresas.

 

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Evelyne Coulombe, cônsul-geral do Canadá no Rio de Janeiro | Foto: Vinícius Magalhães

 

O seminário “Igualdade de Gênero: um impulso para o desenvolvimento econômico” aconteceu na sede da FIRJAN em 22 de maio.

 

 

 
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