A FIRJAN cumpriu o seu papel como integrante do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae/RJ ao ingressar com representação pedindo a destituição da Diretoria Executiva da entidade (Diretor Superintendente, Diretor de Produto e Atendimento e Diretor de Desenvolvimento), solicitação que lamentavelmente não foi aceita em votação, por maioria qualificada, nesta terça-feira (10/10). A Federação estuda novas medidas para depor a atual diretoria.
Das 15 instituições que compõem o conselho, nove decidiram pela destituição, entre elas o próprio Sebrae nacional, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. A maioria qualificada exigia 11 votos para mudar a diretoria. Seis votaram contra.
A representação foi motivada por evidências de má gestão, baseadas em três relatórios: dois deles de uma auditoria independente (que revelou irregularidades em processo licitatório e na contratação da empresa vencedora, e inconsistências e fragilidades relacionadas a compliance) e o próprio Relatório de Gestão do Sebrae/RJ de 2016, cujas inconsistências já tinham levado a FIRJAN a votar pela não aprovação das contas do referido exercício.
No caso do processo licitatório irregular, houve contratação de uma consultoria com emissão de atestados de capacidade técnica pelo próprio Sebrae/RJ e início da prestação de serviços antes mesmo da homologação da concorrência pública. A representação da FIRJAN também pedia a rescisão deste contrato. Como membro do Conselho, cabe à FIRJAN zelar pela boa gestão das ações, projetos, contratações e dos recursos do Sebrae/RJ.
Confira como votou cada instituição:
Votaram contra a destituição:
Bio-Rio; Agência Rio Negócios; AgeRio; Facerj; Faerj; Redetec.
Votaram a favor da destituição:
FIRJAN; CIRJ (Centro Industrial do Rio de Janeiro); Sebrae; Banco do Brasil; Caixa Econômica Federal; Sedeis; Fecomércio; SNA (Sociedade Nacional de Agricultura) e Associação Comercial do Rio de Janeiro.