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FIRJAN defende economia circular durante Fórum Mundial da Água

O Fórum Mundial da Água 2018, sediado pela primeira vez no Hemisfério Sul, foi realizado em Brasília

O Fórum Mundial da Água 2018, sediado pela primeira vez no Hemisfério Sul, foi realizado em BrasíliaFoto: Divulgação CNI/José Paulo Lacerda

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Publicado em 23/03/2018 15:53  -  Atualizado em  26/03/2018 15:34

A experiência fluminense na gestão de recursos hídricos foi um dos temas levantados pelo Sistema FIRJAN no Fórum Mundial da Água 2018. A especialista em Meio Ambiente da Federação, Carolina Zoccoli, participou da palestra que abordou como o pensamento de economia circular pode ajudar a conectar stakeholders, além de encontrar soluções para o reuso da água e dos materiais provenientes de tratamento de esgoto e de efluentes industriais.

“A economia circular é uma perspectiva mais ampla do que a de simplesmente gerenciar resíduos, que precisam ser enxergados como recursos a serem plenamente reempregados na produção industrial”, explicou Carolina.

De acordo com a especialista, os principais desafios dessa mentalidade circular ainda são evoluir na regulação, na sensibilização das próprias empresas e, especialmente, no investimento em saneamento básico.

Carolina Zoccoli também citou exemplos baseados nas experiências de empresas vencedoras do Prêmio FIRJAN de Ação Ambiental. Um dos cases foi a Cedae, vencedora da categoria Gestão de Resíduos Sólidos na edição do ano passado. A instituição usou a reciclagem de lodo gerado nas estações de tratamento de esgotos para produção de mais de 800 mil mudas de 200 espécies da Mata Atlântica. 

 

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Antônio Fidalgo, coordenador do ISI Química Verde também palestrou no Fórum Mundial da Água | Foto: Divulgação CNI/Miguel Ângelo

 

Química verde

O Sistema FIRJAN também apresentou no Fórum um estudo sobre nova técnica de remoção de micropoluentes da água por meio de partículas magnéticas. “Usamos a adsorção, ou seja, um processo químico que instiga que esse poluente fique retido na superfície de um sólido, e a oxidação, que aumenta a carga do elemento químico para que ele seja removido da água por magnetismo”, explica Antônio Fidalgo, pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Química Verde. A metodologia vem sendo desenvolvida por meio de uma parceria do ISI com a Universidade de Stuttgart.

O Fórum Mundial da Água 2018, sediado pela primeira vez no Hemisfério Sul, foi realizado entre 18 e 23 de março, em Brasília. O encontro reuniu cerca de 40 mil pessoas, entre elas mais de 40 chefes de Estado, empresas e instituições, focados nos debates sobre oferta e preservação de recursos hídricos. O Sistema FIRJAN aproveitou o Fórum para expandir sua rede de contatos com instituições que também trabalham a gestão da água, de modo a contribuir cada vez mais para o desenvolvimento da sustentabilidade no estado do Rio.

O painel “Reuso e Recuperação de Recursos na Gestão da Água Urbana”, ministrado por Carolina Zoccoli, aconteceu em 20 de março. Já o case “Remoção de micropoluentes através da oxidação avançada e adsorção: uso da nanotecnologia” foi apresentado em 22 de março.

 
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