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Fatores conjunturais permitiram redução da tarifa de energia elétrica em 2016

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Publicado em 24/02/2017 10:32  -  Atualizado em  24/02/2017 10:40

Fatores conjunturais contribuíram para uma redução de 10,7% no custo da energia elétrica em 2016, aponta o Boletim de Conjuntura do Setor Elétrico Brasileiro, produzido pelo Sistema FIRJAN. Segundo o levantamento, a diminuição no valor das tarifas decorreu da melhora nas condições hidrológicas, o que permitiu o desligamento de usinas termoelétricas, cujos custos de geração são mais altos.

“Em 2016 houve a aplicação da bandeira verde. Isso fez que houvesse a queda das tarifas, mas foi conjuntural. Não houve melhoria de eficiência, nem mitigação dos custos com a produção de energia e do setor elétrico de forma geral”, explicou Tatiana Lauria, especialista de Estudos de Infraestrutura da Federação.

Ela alerta que, apesar do cenário atual ser mais favorável do que no ano passado, desde 2013 a tarifa de energia aumentou 48,2%, gerando perda de competitividade para o setor industrial. Segundo o boletim da FIRJAN, nos próximos meses os custos com o insumo deverão sofrer aumento no estado do Rio.

Um dos motivos é a participação das concessionárias de transmissão nos futuros reajustes tarifários. Isso porque o governo repassará ao consumidor final o custo das indenizações que pagará às transmissoras, referente a investimentos não amortizados de ativos antigos. Outra causa para o aumento nos próximos meses é a antecipação da revisão tarifária da Light, solicitada junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

No ano passado também foi registrada queda de 1% no consumo de energia elétrica, em comparação com 2015. No setor industrial houve redução pelo terceiro ano consecutivo. Esse cenário pode ser justificado pela contração da produção na indústria e dos serviços da classe comercial. Diante de um quadro econômico desfavorável e com o peso da tarifa da energia, as empresas buscaram medidas de redução de custo.

O Boletim destaca ainda o aumento da participação das fontes eólicas na matriz energética no ano. Associado ao menor consumo da energia no período, esse incremento propiciou que os níveis dos reservatórios chegassem a 31,7%, patamar superior ao de dezembro de 2015.

Acesse a íntegra do Boletim de Conjuntura do Setor Elétrico Brasileiro.

 
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