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Entrevista: perspectivas do mercado livre de energia no Brasil

Presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica falou sobre as vantagens e os cuidados que abrangem o mercado livre de energia

Presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica falou sobre as vantagens e os cuidados que abrangem o mercado livre de energiaFoto: Vinícius Magalhães

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Publicado em 17/07/2017 10:55  -  Atualizado em  17/07/2017 11:35

As regras de operação do mercado livre de energia no Brasil foram detalhadas em reunião do Conselho Empresarial de Energia Elétrica do Sistema FIRJAN.  Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), esclareceu as vantagens e os cuidados que abrangem essa forma alternativa de compra de energia. Ele explicou que as principais atribuições da CCEE envolvem o registro de contratos de compra e venda, além da coleta de medição (geração/consumo).

Sergio Malta, presidente do Conselho, destacou a importância de debater as oportunidades que o mercado livre oferece para a indústria: “Este é um mercado em ascensão no Brasil. Os empresários devem estar atentos às novas possibilidades de aquisição deste insumo, com qualidade e a preços competitivos”.

Confira a entrevista completa com Rui Altieri:

Sistema FIRJAN: Qual o cenário do mercado livre de energia elétrica no Brasil?

Rui Altieri: O mercado livre, nos últimos dois anos, cresceu bastante. Existe uma proposta colocada em consulta pública pelo governo, que fortalece ainda mais esse crescimento. Então, as exigências vão sendo reduzidas paulatinamente até 2028. Com isso, os pequenos consumidores poderão migrar para o mercado livre.

Sistema FIRJAN: Como o senhor avalia as modificações propostas pelo governo para o mercado livre de energia?

Rui Altieri: As medidas têm o objetivo de colaborar com a expansão do mercado livre. A principal é a redução da exigência de migração para o mercado livre. Até 2028, consumidores de 75 kW poderão migrar para o mercado livre. Atualmente, a exigência é de 500 kW. A redução é muito expressiva. Ela é escalonada durante o tempo, porém demonstra que há um fortalecimento desta modalidade.

Sistema FIRJAN: O Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro 2016-2025 destaca que a ampliação do acesso de consumidores e indústrias ao mercado livre permite maior flexibilidade na negociação de volume e do preço, além de permitir a venda de energia excedente entre consumidores.  Qual sua análise sobre isso? O mercado livre de energia deve ser um caminho pensado pelas indústrias?

Rui Altieri: O mercado livre é uma excelente oportunidade para o segmento industrial procurar melhores condições de fornecimento desse insumo base, que é a eletricidade. Até a sobra da energia elétrica, que eventualmente seja contratada, pode ser negociada. Hoje, a legislação já contempla essa possibilidade. Porém, esse procedimento deve ser feito de forma consciente. É necessário estudar todos os aspectos para realizar uma transferência segura.

A reunião aconteceu em 13 de julho, na sede do Sistema FIRJAN.

Faça o download da apresentação completa feita por Rui Altieri no Conselho Empresarial de Energia.

 
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