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Debates sobre investimento sociocultural movimentam Teatro da Firjan SESI

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Publicado em 31/08/2018 13:12  -  Atualizado em  05/09/2018 11:17

Como parte da programação do Festival X-Tudo, a Firjan SESI, em parceria com a Gerência de Sustentabilidade da Firjan, debateu a cultura como ferramenta para o desenvolvimento territorial. Empresários e empreendedores culturais das comunidades do Rio de Janeiro discutiram as diversas possibilidades de estimular o empreendedorismo cultural e o investimento social das empresas.

O Festival ofereceu, em sua programação no Teatro da Firjan SESI, dois dias de debates para apresentar como a cultura é um elemento primordial para o desenvolvimento e construção de capital social, seja pela vertente da identidade, pertencimento e liberdade de expressão ou mesmo potencial de empreendedorismo inerente às atividades culturais. 

O bate-papo “Democratização da Mídia: periferias e favelas como sujeitos da sua história” discutiu o valor de resgatar aspectos positivos e culturais das periferias, dar voz a elas e identificar a potência que a comunicação comunitária possui.

Jornalista da TV Globo, Fábio Júdice destacou a importância de encontrar maneiras de interagir com a comunidade e sua cultura local. “Nosso desafio é conseguir nos aproximar cada vez mais do público, dar espaço às novas ideias e pequenas produções”, disse Fábio, em relação a seu quadro de Agenda Cultural no RJTV1.

Também participaram da conversa no Teatro da Firjan SESI, em 27 de agosto, representantes de canais de comunicação comunitários como Rene Silva, do Voz das Comunidades; Carla Siccos, do CDD Acontece; Célio de Andrade, do Canal Reperiférico; e Edu Alves, diretor do Observatório de Favelas.
 

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A Orquestra Maré do Amanhã se apresentou no palco do Teatro da Firjan SESI, no centro, encerrando dois dias de debates sobre investimento cultural | Foto: Vinícius Magalhães



Já o seminário “O Papel da Cultura no Desenvolvimento Territorial”, em 28 de agosto, também no teatro, debateu como o investimento em cultura pode beneficiar as comunidades locais. Durante o evento foram apresentados casos de empresas como Invepar.

Zilma Ferreira, coordenadora do Instituto Invepar, ressaltou a visão estratégica de investimento em cultura da fundação, sob a ótica da Licença Social para Operar: “um elo de confiança e aceitação, conquistado a partir da construção da relação da empresa com a comunidade onde está inserida”.

“Em 2014, em parceria com o Metrô Rio e o Instituto Eixo Rio, conseguimos transformar os 40,2 km de muros das estações da Linha 2 (entre São Cristóvão e Pavuna) em galerias a céu aberto, oferecendo a oportunidade a artistas exibirem suas obras. Isso estreitou ainda mais as relações com a comunidade local”, contou Zilma.

Participaram também do encontro Jailson de Souza Silva, diretor do Observatório de Favelas; Magali Moura, secretária de Diversidade Cultural do Ministério da Cultura; Geiza Rocha, secretária geral do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do estado do Rio; Flávia Vianna, coordenadora de Inovação Social e Esporte do Oi Futuro; e Jéssica Albuquerque, empreendedora cultural.

De acordo com Eliane Damasceno, coordenadora da Divisão de Negócios em Responsabilidade Social da Firjan, o bom relacionamento com a comunidade onde a empresa está inserida traz ganhos para todos. As empresas devem realizar o investimento social em cultura, seja por meio das leis de incentivo ou por recursos diretos: é um ativo para a construção desse relacionamento. “A promoção da cultura é um dos caminhos que a companhia pode seguir para fortalecer esses laços com o território”, afirma.

No encerramento do seminário, houve a exibição do documentário “ContraMaré” e apresentação da Orquestra Maré do Amanhã, que ensina música clássica a crianças e adolescentes do Complexo da Maré.

O Festival X-Tudo, em sua 9ª edição, levou a arte e a cultura para a toda a rede de teatros Firjan SESI do estado do Rio.
 

 
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