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Brasil é prioridade para Statoil, diz vice-presidente da empresa

“O Brasil é estratégico para a Statoil. Temos um plano de investimentos em longo prazo", Veronica Rezende, vice-presidente executiva da Statoil

“O Brasil é estratégico para a Statoil. Temos um plano de investimentos em longo prazo", Veronica Rezende, vice-presidente executiva da StatoilFoto: Vinicius Magalhães

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Publicado em 08/12/2017 19:52  -  Atualizado em  11/12/2017 16:06

A Statoil apresentou suas perspectivas de investimentos no Brasil a dirigentes do Conselho Empresarial de Petróleo e Gás do Sistema FIRJAN. Veronica Rezende, vice-presidente executiva da empresa, destacou que o país é prioridade da companhia em exploração e produção offshore devido ao seu potencial e à abertura do mercado com os leilões do pré-sal.

“O Brasil é estratégico para a Statoil. Neste ano adquirimos o direito de exploração de Norte de Carcará, na Bacia de Santos, durante a segunda rodada dos leilões do pré-sal. Queremos fazer parte da retomada econômica do país. Temos um plano de investimentos em longo prazo, vamos estender as nossas operações e ampliar a nossa capacidade de extração nos campos onde já atuamos”, pontuou.

O campo do Peregrino, na Bacia de Campos, é o mais importante projeto da operadora no Brasil e seu maior empreendimento internacional de extração de óleo de alta densidade. Com reserva estimada entre 300 e 600 milhões de barris de óleo recuperável, a Statoil vai investir para poder estender a vida útil do campo.

“Por ser o segundo óleo mais pesado do Brasil, o Peregrino oferece grande desafio. Porém, buscamos soluções e, em 2020, vamos incluir uma terceira plataforma, que está sendo construída no Golfo do México. A nossa expectativa é que sejam perfurados, ao todo, 22 poços – 15 produtores de petróleo e sete injetores de água”, afirmou a executiva.

Cadeia de fornecedores

Veronica também destacou que a recuperação e a abertura do mercado nacional vão oferecer oportunidades para os fornecedores através da parceria com as operadoras de petróleo. De acordo com ela, eles precisam estar alinhados às necessidades de mercado para aumentarem a competitividade.

“Há um mês, a nossa companhia reuniu diversos fornecedores para apresentar os projetos que estão sendo desenvolvidos e o que precisávamos para concluí-los. Essa é uma forma de quebrar a barreira com eles e criar parcerias que são benéficas para ambos. Outro ponto que destaco é que essas empresas devem olhar também para o mercado internacional, há muito potencial de venda para outros países”, observou.

Para aproximar as empresas âncoras de fornecedores, o Sistema FIRJAN vem promovendo diversos eventos de Desafios e Oportunidades para o Mercado de Petróleo e Gás. A iniciativa é alinhada ao Mapa do Desenvolvimento 2016-2025 e busca estimular a retomada desse mercado. Só na 2ª e 3ª rodadas do pré-sal, por exemplo, o governo conseguiu arrecadar R$ 6,15 bilhões em bônus de assinatura.

“Essa é uma grande oportunidade de recuperação do crescimento do Rio devido aos investimentos que serão feitos no estado por essas empresas. Para fomentar toda a cadeia produtiva, buscamos criar uma interação entre investidor e a indústria de suprimentos e serviços por meio de encontros na Federação. Já recebemos a Shell Brasil, a Pré-Sal Petróleo, e agora é a vez da BP Energy apresentar a sua visão do mercado nacional, no próximo dia 14”, concluiu Raul Sanson, vice-presidente da FIRJAN.

Já Armando Guedes, presidente do Conselho, destacou que a iniciativa da Statoil em buscar uma aproximação com os fornecedores deveria ser multiplicada entre outras operadoras.

“Muito positiva essa visão da petrolífera em buscar fomentar a cadeia. Essa união incentiva todo o mercado, garantindo bons negócios, que aumentam a produtividade e incitam a geração de novos empregos. Eles identificaram um grande potencial no Brasil para exportação, evidenciando a nossa qualidade e competitividade no mercado de petróleo e gás”, afirmou.

A reunião aconteceu em 7 de dezembro, na sede do Sistema FIRJAN. 

 
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