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Apesar de avanço em março, indústria fluminense encerra primeiro trimestre em queda

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Publicado em 09/05/2017 10:01  -  Atualizado em  09/05/2017 10:03

Três dos cinco indicadores industriais do estado do Rio apresentaram crescimento em março, frente ao mês anterior, nas séries com ajuste sazonal, segundo levantamento do Sistema FIRJAN. Por outro lado, apesar dos resultados positivos, no acumulado do ano, a indústria fluminense registrou queda em quatro indicadores, apontando que não há sinais robustos de recuperação no primeiro trimestre de 2017.

“Em março, o indicador faturamento apresentou o segundo aumento consecutivo, de +5,3%, impulsionado por aumento das vendas. Esse resultado foi apoiado pelo aumento nas horas trabalhadas, de +1,7%, e pela Utilização da Capacidade Instalada (UCI), uma vez que, o emprego se mostrou estável na passagem mensal. Ou seja, apesar do aumento no faturamento, o empresário industrial ainda não vê sinais claros da retomada da atividade; por isso, ainda não se sente seguro para voltar a contratar. Os dados de março devem ser vistos com cautela”, analisou William Figueiredo, coordenador de Estudos Econômicos do Rio de Janeiro da Federação.

Na comparação com fevereiro, o emprego industrial apresentou estabilidade. Contudo, no 1º trimestre de 2017, o indicador seguiu acumulando queda frente ao mesmo período de 2016.

“Dessa forma, no que diz respeito ao mercado de trabalho, este ano está sendo muito pior que no ano passado. Esse movimento foi confirmado pela divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontou o estado do Rio de Janeiro como a unidade da federação que mais fechou postos de trabalho no 1º trimestre do ano”, avaliou o coordenador.

O único indicador a ficar positivo na comparação anual foi a UCI (+1,7 p.p.), que avança há 12 meses. Segundo Figueiredo, isso aconteceu por causa do aumento da produção: “Os movimentos positivos apenas na UCI não apontam uma retomada consistente da atividade. Além disso, vale destacar que este indicador atingiu os menores níveis da série entre o final de 2015 e o início de 2016, e, com isso, as bases de comparações são muito baixas”.

Para ele, uma retomada consistente da atividade industrial fluminense depende da resolução da crise fiscal do estado do Rio, bem como da aprovação das reformas em nível federal.

Acesse os Indicadores Industriais na íntegra.

 
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